AMOR E FÉ

AMOR E FÉ

      É melhor não subestimar ou ignorar o potencial existente no espírito da fé. Melhor é respeitar do que debochar porque pelo respeito a compreensão acha caminho, enquanto que pelo deboche a resistência termina por se expor ao ridículo.

     A força do acreditar não atua pela pura e simples evidência.

      O amor não é sentimento servido às aquisições de momento e nem tão pouco adereço a se limitar ao universo da sensualidade. Buscar o amor sem querer se permitir à sua profundidade é o mesmo que querer mergulhar no mar, sem querer se molhar. Aliás, não há como querer o amor sem querer a fé, posto ser pelo amor é que identificamos a fé, o mesmo acontecendo em sentido contrário.

      WWW.hellowebradio.com ... amor ao seu dispor.

Belo Horizonte, 12 agosto 2017

SER MAIS

     Não adianta querer compensar a antipatia com o cinismo. A artificialidade não consegue esconder para sempre o que está na essência do nosso ser. Razão pela qual mais vale perseverar na humildade do que abusar na ostentação.

     Para Xamã o meio é o que está entre lado e outro servindo como passagem entre o que somos e deixamos de ser. Essa conversa de meia honestidade, meio rigor ou meio de vida não confere o que de fato se faz honesto, rigoroso ou vivo em autenticidade. O meio pondera, mas não identifica nada e ninguém. Ser seja lá o que for pela metade é ser e não ser ao mesmo tempo. Aquele que se coloca sendo e não sendo é o que não é.

    O ser que é não se faz confundido pela contradição.

Belo Horizonte, 28 fevereiro 2015